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O projeto de lei 4.679/01 foi apresentado por Aldo Rebelo em 2001, antes de ele assumir a presidência da Câmara. Ficou quatro anos parado, justamente por pressão do setor de trigo, que o considera inconstitucional e nocivo à qualidade e ao valor nutricional dos pães e massas.

O projeto só começou a andar neste ano, quando foi criada a Comissão Especial para avaliá-lo. Essa comissão tem caráter terminativo – o que significa que a matéria não irá ao plenário da Câmara. Se aprovado, segue ao Senado, onde passa por votação em comissão especial e no plenário, e depois a sanção presidencial.

Os principais argumentos dos defensores do projeto é de que ele reduzirá a importação de trigo e beneficiará mais de 1 milhão de produtores de mandioca, geralmente de pequeno porte. O Brasil importa 60% das 10 milhões de toneladas de trigo que consome.

O Paraná tem especial interesse neste assunto, nas duas atividades que ele envolve. O estado é o maior produtor brasileiro de trigo (60% do total) e de amido de mandioca (com 70% da produção).

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