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São 68 hospitais de referência, 1.978 leitos de UTI, R$ 126 milhões liberados emergencialmente pelo governo federal, 1 milhão de tratamentos antivirais e a dúvida se os números são suficientes para fazer frente ao avanço dos casos de gripe suína no País. Até ontem, 33 pessoas tinham morrido em decorrência da doença.

O Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza é a estratégia do governo para absorver o impacto dos casos de gripe suína. Elaborado há três anos pelo Ministério da Saúde para a epidemia de gripe aviária - que não chegou a acontecer -, este pode ser o primeiro grande teste da estratégia.

Especialistas dizem que o plano para atendimento desses casos está dentro do esperado. "A gripe não é uma doença grave de base mas, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a pandemia, houve o temor e a sobrecarga dos serviços de saúde", destaca o infectologista e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), Marcos Boulos. Desde que a indicação de atendimento dos casos suspeitos deixou de ser restrita aos 68 hospitais de referência, o sistema passou a contar com os 368 mil leitos hospitalares das redes pública e privada do País.

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