São Paulo - A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou na noite de ontem mais três novos casos de gripe suína influenza A (H1N1) no estado. Com isso, sobe para seis o número de casos confirmados no estado de São Paulo e para 14 o total de contaminados no Brasil, informou o Ministério da Saúde. Mais cedo, o Ministério da Saúde havia confirmado mais um caso da doença em Santa Catarina, elevando para dois o número de casos no estado.
Segundo a secretaria, dois pacientes paulistas são homens de 20 e 29 anos, e a terceira pessoa é uma adolescente de 16. Os três retornaram dos Estados Unidos nos últimos dias com sintomas da doença e, até ontem, continuavam internados em uma área de isolamento no estado com sintomas da doença.
O paciente de Santa Catarina também retornou na última semana de uma viagem aos Estados Unidos e continua internado. Segundo o Ministério da Saúde, todas as pessoas que tiveram contato com os pacientes contaminados pela gripe estão sendo monitoradas. Além dos 14 casos confirmados da doença, há no Brasil 20 casos suspeitos em nove estados. Todos os casos suspeitos no Paraná já foram descartados.
Mundo
Segundo o mais recente balanço da OMS (Organização Mundial de Saúde), divulgado ontem, há 13.398 casos de gripe suína em 48 países. A doença deixou ainda, oficialmente, 95 mortos a maioria no México. Como nos balanços anteriores, os Estados Unidos é o país mais atingido pelo novo vírus. São 6.764 casos confirmados em laboratório, incluindo dez mortes.
Na Argentina, em 48 horas os casos duplicaram. Até a noite de quarta-feira, os casos confirmados haviam aumentado de 19 para 37, segundo o boletim do Ministério de Saúde. Sete escolas do país suspenderam as aulas até o dia 8 de junho. Os novos contaminados, em grande parte, são alunos do Colégio Fray Mamerto Esquiú, do bairro portenho de Belgrano, de classe média alta, que tiveram algum contato com a primeira infectada, uma garota que havia viajado para Orlando, nos Estados Unidos.
A ministra de Saúde, Graciela Ocaña, esclareceu que nenhum dos adolescentes apresentou sintomas muito diferentes de uma gripe normal. Os pacientes estão sob tratamento ambulatorial em seus lares e não tiveram complicações médicas. Todos, assim como suas respectivas famílias, foram tratados com a droga Tamiflu, distribuída pelo Ministério de Saúde.