Foz do Iguaçu Dirigir em um lugar onde há motoristas de três países circulando ao mesmo tempo pode tornar-se uma aventura sobre quatro rodas caso as normas gerais de trânsito não sejam parecidas. Para minimizar diferenças, autoridades do Brasil, Paraguai e Argentina participam, desde ontem, do 1.º Fórum de Trânsito na Tríplice Fronteira, em Foz do Iguaçu.
As experiências estão sendo trocadas com base na realidade do município brasileiro. A cidade de 280 mil habitantes, situada na tríplice fronteira, tem uma frota de 83 mil automóveis brasileiros, mas recebe diariamente outros 20 mil vindos do Paraguai e da Argentina. No entanto, a diversidade não se limita aos países vizinhos. O município abriga pessoas de 73 nacionalidades entre elas árabes, chineses e coreanos, que levam algum tempo para adaptar-se ao trânsito brasileiro.
Das cerca de 30 multas registradas diariamente pela Guarda Municipal de Foz, pelo menos 15% é cometida por paraguaios e argentinos. Os motoristas pagam as infrações quando deixam o Brasil. Para isso, policiais têm de fazer blitzes nas fronteiras para averiguar a documentação dos veículos.
Segundo o Coordenador de Trânsito da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, Reginaldo Silva, as leis de trânsito do Brasil, Paraguai e Argentina são as mesmas, porém há pequenas diferenças nas normais gerais, que acabam sendo prejudiciais. "A idéia é fazer com que as leis tornem-se mais próximas dos princípios de reciprocidade nos três países", diz.
No Paraguai, por exemplo, muitos motoristas conseguem a carteira de habilitação em municípios pequenos sem passar pela auto-escola, ou seja, aprendem a dirigir na prática. As disparidades não param por aí. No Paraguai, os motoristas são obrigados a levar no carro dois triângulos, enquanto no Brasil é preciso apenas um.
Quanto à Argentina, as regras não chegam a ser tão diferentes das brasileiras, mas alguns motoristas do país geralmente não se preocupam com a sinalização brasileira, principalmente porque vêm a Foz em período de férias.
Somente este ano, 1.177 acidentes foram registrados em Foz do Iguaçu 226 só em julho, quando 126 pessoas morreram. Segundo a Guarda Municipal, a situação do trânsito está tornando-se complicada na cidade em razão do aumento da frota de motos. Dos 25 veículos vendidos ao dia em Foz, 40% são motos.
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