O óleo que contaminou o Lago Paranoá, em Brasília, na semana passada, teve origem no prédio onde trabalha a presidente Dilma Rousseff. O governo do Distrito Federal informou nesta quarta-feira que perícia comprovou que o óleo partiu de área do Palácio do Planalto, provavelmente de uma caldeira do restaurante.
Em outubro do ano passado, o lago já havia sido atingido por vazamento de uma caldeira do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).
"Podemos afirmar hoje que o óleo é proveniente da região do Palácio do Planalto. Começa exatamente no poço de visita dentro da área. Estamos aguardando o laudo químico para saber se foi óleo lubrificante ou de caldeira. Tudo indica que veio da caldeira", disse o secretário de Meio Ambiente, Eduardo Brandão.
A Secretaria-Geral da Presidência da República pede cautela sobre a informação e afirma, em nota, que ainda não é possível ter certeza que a origem do óleo é o Palácio do Planalto.
"As declarações do secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, Eduardo Brandão, são precipitadas - somente após as análises químicas do óleo será possível ter uma conclusão tecnicamente consistente. A caldeira que pode ser a origem do vazamento foi preventivamente desativada, e a mancha de óleo imediatamente contida na própria sexta-feira, minimizando seu impacto, não tendo sido constatada nenhuma morte de peixes em função do incidente", diz um trecho da nota.
A administração do Palácio do Planalto será autuada, afirmou o governo do DF. O valor definitivo só será estabelecido após a conclusão do laudo químico, em dez dias, mas a estimativa é de uma multa de R$ 50 mil, informou o governo distrital.
Foram retirados 16 tambores de água com resíduos, e o trabalho do Corpo dos Bombeiros ocorreu durante todo o fim de semana. A mancha tinha espessura de 2 milímetros.
No ano passado, outro derramamento de óleo contaminou o Lago Paranoá. Segundo a apuração preliminar feita pelo governo, os danos causados pelo vazamento das caldeiras de restaurante do Palácio do Planalto foram menores do que o anterior, em outubro do ano passado.
"O Lago Paranoá está completamente despoluído, e não houve óbito de animais. A ação de contenção do vazamento foi muito rápida", disse Brandão.
O secretário explicou que o Palácio do Planalto não é reincidente e que a administração foi "aberta, transparente e preocupada em tomar as providências necessárias".
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