Repercussões da visita
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Da sacada do Mosteiro de São Bento, no Centro de São Paulo, o Papa voltou a agradecer pela recepção calorosa no Brasil. "Estes dias para todos vocês e para a Igreja estarão cheios de emoções e de alegrias", disse o líder da Igreja Católica.
"Esta acolhida tão calorosa comove o Papa! Obrigado por terem querido aguardar-me", disse Bento XVI. "A canonização do Frei Galvão e a Inauguração da Quinta Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho serão marcos históricos para a Igreja", completou.
A multidão saudou o Papa com gritos de "Bento", em ritmo de torcida organizada. Mesmo depois de Bento XVI se retirar da sacada, a multidão continuou gritando e agitando bandeiras. A temperatura chegou a 10 graus, no fim da tarde mais fria do ano.
Mais cedo, no Aeroporto de Guarulhos, o Papa fez outro discurso, um pouco mais longo e "programático". Na recepção oficial, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o pontífice criticou, sem fazer referência explícita, o aborto e as pesquisas com embriões humanos. De acordo com Bento XVI, um dos objetivos de sua visita é reforçar "o respeito pela vida, desde a sua concepção até o seu natural declínio, como exigência própria da natureza humana".
Quinta cheia
Na quinta-feira (10), o Papa vai ter uma agenda cheia. Depois de uma missa privada no Mosteiro, no início da manhã, vai seguir para um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista, às 10h.
Na seqüência, o líder da Igreja Católica volta ao Mosteiro, onde vai se reunir com líderes de outras religiões, entre eles o rabino Hanry Sobel, e almoçar com representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Às 18h, Bento XVI participa do único evento público do dia, o encontro com jovens no Estádio do Pacaembu. Uma multidão estimada em 35 mil jovens de 270 dioceses do país deve participar do evento, no qual se espera que o Papa fale sobre a defesa da vida, a proteção da família e a evangelização.
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