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Orçamento

Para a Fiep, valor é menos de um terço do que o necessário

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Rodrigo Rocha Loures, diz que a União investe menos de um terço do que é necessário para o estado. Ele explica que já conversou com o presidente Lula sobre o assunto e ofereceu uma equipe técnica da entidade para dar detalhes sobre o que é prioritário, principalmente em relação à infra-estrutura. Ainda não obteve resposta.

"Precisamos entrar em sintonia", afirma. Para ele, o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) não é capaz, sozinho, de resolver essas distorções. "Muito se fala na participação da iniciativa privada, mas há obras que precisam ser públicas mesmo. Até porque a legislação brasileira ainda não é apropriada para isso."

O deputado federal Ricardo Barros (PP) foi membro da Comissão de Orçamento no Congresso Nacional por 10 anos e alerta para outro problema. Segundo ele, a bancada federal do Paraná age poucas vezes em conjunto. Ou seja, os parlamentares estão mais interessados em aprovar emendas que beneficiem seus "currais eleitorais" do que pleitear investimentos abrangentes.

Ele também cobra mais participação de Roberto Requião (PMDB). "O governador precisa estar junto à bancada, ajudando na coordenação e na definição das prioridades para investimentos. Isso tem peso na execução das obras", diz.

Municípios

Por último, Barros afirma que falta competência técnica para alguns municípios na hora de usar os recursos que são empenhados. "Quando o governo federal empenha a verba, mas ela não é executada, o problema é do gestor. É preciso estar atento a todas as exigências técnicas." (AG)

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