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TEMPO

Para contar as horas

 | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
(Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)

Quem costuma passear por Curitiba já deve ter reparado nos relógios espalhados pela cidade. Tem com algarismo arábico, com algarismo romano e até relógio solar. O objeto mais antigo é o da Catedral (foto), na Praça Tiradentes, de acordo com o historiador Luís Fernando Lopes Pereira.

A maioria dos relógios expostos pelas ruas da capital é do século XIX. Segundo Pereira, aquela foi a época em que os artefatos mecânicos e a contagem das horas eram moda. "É o espírito da época, de contagem do tempo", diz. A frequência com que os artefatos aparecem em igrejas também tem explicação. "Era uma forma de se ‘apropriar’ das horas", afirma o historiador.

A era da contagem das horas deixou uma bela herança para Curitiba. Alguns relógios vieram de longe, como é o caso do objeto que fica na Rua Riachuelo, original da Alemanha. Mas ele não é o único que veio do país germânico. O relógio da Igreja Bom Jesus dos Perdões, na Praça Rui Barbosa, tem a mesma origem.

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