A presidente Dilma Rousseff voltou a defender hoje a contratação de médicos de fora do Brasil afirmando que outros países não têm "preconceito" contra estrangeiros formados em medicina. Dilma, em discurso para uma plateia de prefeitos durante evento em Porto Alegre, citou dados da quantidade de médicos estrangeiros atuando em outras partes do mundo. "Não há no mundo atitude de preconceito contra este fato: na Inglaterra, 37% dos médicos que lá trabalham graduaram-se no exterior. Nos Estados Unidos, 25%. Na Austrália, 22%, e no Canadá 17%. No Brasil, é 1,79%", disse. Ela falou sobre os resultados de inscrição do Mais Médicos e afirmou que, até agora, só mil profissionais formados no Brasil se interessaram em preencher as 15,5 mil vagas disponíveis. Para ilustrar a dificuldade em atrair profissionais para o interior, ela mostrou à plateia um pequeno mapa impresso com as áreas de interesse de quem já se inscreveu no Mais Médicos. A maior parte do país estava em vermelho -significando que não houve interessados em ir para essas regiões. "Na seleção do município para onde vão, tirando Manaus e Brasília, o resto todo escolheu o litoral." Dilma afirmou ainda que o sucesso do programa depende da "fiscalização" dos municípios para que os profissionais cumpram a carga horária. "É óbvio que esses médicos têm de trabalhar de segunda a sexta, têm de cumprir horário. Muitas vezes o prefeito se queixa para mim: estou pagando R$ 17 mil só que o médico só aparece segunda ou só quinta. Nesse caso, nós teremos que fazer esse controle." A presidente falou ainda que a quantidade de equipamentos e leitos aumentou, o que não foi acompanhado pelo número de profissionais atuando. Ela prometeu mais vagas de graduação em medicina e de residência médica. Em meio ao discurso, Dilma foi aplaudida. O evento em Porto Alegre foi promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. A presidente entregou pessoalmente a 40 prefeitos gaúchos equipamentos, como retro escavadeiras e motoniveladoras.
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