O coordenador do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde (MS), Roberto Schlindwein, afirma que todos os cuidados foram tomados antes da implantação da nova regra para transplante hepático. Desde 2004, a Câmara Técnica do Fígado, ligada ao MS, estuda a implantação do Meld.

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Segundo o representante do MS, o novo critério não gera mais custos. Para ele, o fato do paciente mais grave ir para frente da fila beneficia o sistema de saúde. "Assim, o paciente mais grave faz a cirurgia mais rápido e passa menos tempo no hospital", argumenta.

Além disso, o representante do MS considera que o repasse do Sistema Único de Saúde (SUS) de R$ 51 mil por uma transplante de fígado banca todos os custos da cirurgia, seja para paciente menos ou mais grave. "É o repasse mais alto do ministério para transplantes de órgãos", alega.

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Mesmo com o Brasil ocupando a segunda posição mundial no número de transplantes hepáticos, Schlindwein admite a defasagem do sistema. Por ano, são 900 transplantes hepáticos no país. Porém a necessidade é de 3 mil anuais para atender a lista de 7 mil pessoas – no Paraná, 410 pessoas estão à espera. (MXV)