A mãe do garoto Joaquim Ponte Marques, 3, Natália Mingone Ponte, 29, afirmou em depoimento acreditar que o padrasto do garoto, Guilherme Raymo Longo, 28, pode ter matado a criança.
A afirmação de Natália foi feita depois de o delegado que investiga o caso perguntar se ela acreditava nessa possibilidade. Natália então confirmou e disse acreditar que Guilherme pode ter cometido o crime.O teor das afirmações foi confirmado por pessoas que acompanharam o depoimento, no último dia 18.
Natália e Longo, que viviam com o garoto numa casa no Jardim Independência, zona norte de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), informaram à polícia o suposto desaparecimento de Joaquim no dia 5.
O corpo foi achado no rio Pardo, em Barretos (423 km de São Paulo), cinco dias depois. O casal é tratado como suspeito pela polícia -que descarta a presença de uma terceira pessoa no caso.
O delegado Paulo Henrique Martins de Castro afirmou que pediu à Justiça novas quebras de sigilo telefônico. Ele não informou quais são os alvos do pedido.
A polícia já conseguiu a quebra do sigilo de 11 linhas telefônicas, em nome de quatro pessoas: Longo, Natália, o pai do padrasto, Dimas Longo, 60, e uma outra pessoa que não teve o nome informado à reportagem, de acordo com pessoas que tiveram acesso à investigação.
Castro tem afirmado que o pai de Longo não é tratado como suspeito. O delegado estuda a possibilidade de chamar o casal a depor novamente nesta semana.
Estão previstos ainda o depoimento de ao menos mais sete pessoas, entre familiares de Natália e policiais que atenderam o casal no dia em que foi registrado o sumiço. Hoje uma amiga de Natália prestou depoimento.
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