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Impasse acadêmico

Para Palotina, Reuni é recompensa

 | Sossella
(Foto: Sossella)

Cascavel – O Reuni é visto como a salvação do câmpus Palotina da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na Região Oeste. A viabilização da unidade, que em várias ocasiões esteve ameaçada, é devida hoje, em grande parte, à mobilização da sociedade local.

Com a adesão ao programa do governo federal, a esperança de professores e alunos é a de que esse cenário se transforme.

O câmpus, que completa 15 anos amanhã, oferece apenas o curso de Medicina Veterinária e tem 309 estudantes. Depois da implantação do Reuni, a unidade terá, nos próximos sete anos, mais cinco cursos – cada um com 80 vagas/ano – e mais 20 vagas ao curso de Veterinária, chegando também a 80. Ao final dos sete anos, o câmpus teria em torno de 2.100 estudantes. Só em investimentos em obras e equipamentos, o câmpus de Palotina receberá R$ 18 milhões do Reuni em quatro anos, com a maior parte do desembolso programada para ocorrer em 2009, segundo o diretor da unidade, Vinícius Cunha Barcellos.

O custeio atual do câmpus de Palotina é de R$ 140 mil/ano atualmente, excetuando-se as despesas com folha de pagamentos, contas de água, luz, telefone, combustíveis e serviços terceirizados. A prefeitura do município repassa atualmente cerca de R$ 150 mil para cobrir contas de água, combustíveis e salários de estagiários.

O prefeito de Palotina, Elir de Oliveira, comemora a expansão, mas avisa que dessa vez a comunidade e o poder público municipal não podem, de novo, serem obrigados a meter a mão no bolso para viabilizar a universidade. "Agora tem orçamento previsto para todas as necessidades", diz.

Sobre a expansão anunciada, a Associação dos Amigos do Câmpus Palotina da UFPR, que promove a integração entre comunidade e universidade, diz que a cidade está sendo recompensada pelo que já fez, mas motivada o suficiente para, se for preciso, mais uma vez se mobilizar. "Estamos esperando uma nova missão", diz o presidente da entidade, Selmar José Basso. Ele presta serviço voluntário desde a criação do câmpus, em 1993. "Na época, a direção convocou a comunidade para viabilizar a aquisição de equipamentos que faltavam", conta.

O estudante do quarto ano de Veterinária Juliano Gonçalves Pereira diz que o Reuni é a única forma de o câmpus crescer. "Montamos uma caravana aqui de Palotina e fomos a Curitiba mostrar aos demais estudantes e ao DCE porque somos favoráveis ao Reuni."

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