Brasília Diante do fracasso na votação da reforma política na Câmara, que foi abandonada, o presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), afirma que a iniciativa de atualizar normas de procedimento para partidos e eleições será mesmo do governo. Segundo ele, como forma de suprir a "omissão" do Congresso.
O senador reclama que, também desta vez, o Congresso volte a abrir mão de suas prerrogativas, a exemplo do que ocorreu quando o Supremo Tribunal Federal (STF) legislou sobre fidelidade partidária. "Acho que o governo vai ganhar com a sociedade e nós vamos perder como Parlamento, e isso é uma pena."
Para ele, dificilmente Câmara e Senado conseguirão se articular para retomar a votação da reforma. A única saída, na opinião dele, seria haver "uma decisão colegiada muito rápida e muito consolidada". "E eu não vejo unidade política para isto", alega. "A desarticulação e o modus operandi entre governo e oposição, que é o da denúncia e da defesa, são fatores que não permitirão que façamos este movimento, então vamos ficar a reboque do governo, infelizmente".
Viana cita dois pontos que considera prioritários na reforma: fidelidade partidária e financiamento público de campanha. Ele diz ter conversado há cerca de dez dias com o presidente da Câmara, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), mas admite que a solução seria mais ampla, com a participação dos líderes e compromissos que, hoje, lhe parecem distantes.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião