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Drag Queen beija réplica da taça da Copa do Mundo, durante a 14ª edição da Parada Gay, em São Paulo. | REUTERS/Nacho Doce
Drag Queen beija réplica da taça da Copa do Mundo, durante a 14ª edição da Parada Gay, em São Paulo.| Foto: REUTERS/Nacho Doce
  • Participantes da 14ª edição da Parada Gay de São Paulo, a maior do mundo, carregam uma bandeira pela Avenida Paulista.

A 14ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo pregou ontem o voto contra a homofobia diante de mais de 3 milhões de pessoas. Ao longo do evento, encerrado por volta das 20h30, o repúdio a políticos que são contra os gays se misturou à onda dos que foram à Avenida Paulista e ao centro para badalar, beijar, ver e ser visto. Tudo registrado pelas câmeras digitais e celulares em um evento com poucas ocorrências policiais e apenas duas prisões.

"Este é o nosso Natal, um momento de visibilidade, em que discutimos questões vigentes, e de festa", afirma Franco Reinaudo, coordenador-geral da Coordenadoria de Assuntos de Diversidade Sexual da Prefeitura. "Neste ano, mostramos que devemos votar em quem tem um posicionamento à favor do movimento. Há muitos políticos evangélicos que são contra gays."

Beijaço

A maioria dos que estavam por lá tinha esse objetivo mesmo: se jogar, dançar. E beijar muito. Havia até quem dava bitocas só para chamar atenção, aparecer em fotos - e não estava nem aí para as pretensões políticas do evento.

Muitos (na maioria, jovens) se divertiam beijando "gente de todos os sexos" com o pretexto de fazer uma foto para recordação. E escolhiam, para aparecer, os que consideravam mais chamativos ou atraentes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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