São Paulo A 11.ª Parada do Orgulho GLBTT de São Paulo transformou ontem a Avenida Paulista e ruas próximas em verdadeiras pistas de dança. A parada começou às 14h20 com a abertura de uma enorme bandeira com as cores do arco-íris e contou com ao menos 1 milhão de pessoas de acordo com a Polícia Militar e de cerca de 3,4 milhões de pessoas - segundo a organização do evento. A festa teve a presença de políticos, como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) e a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT).
Em um carro de som, Marta aproveitou para elogiar o evento e pedir o fim do preconceito. "Essa é a maior parada do planeta", comemorou. Já o prefeito afirmou que a Parada Gay é o evento que atrai o maior número de turistas à capital.
"No ano passado, foram 200 mil. Em 2007, o número já chega a 300 mil turistas. Isso é muito importante para nossa cidade", disse, acrescentando que a Parada é o segundo evento que traz mais retorno financeiro para São Paulo.
No ano passado, o Grande Prêmio do Brasil trouxe R$ 150 milhões aos cofres municipais e a Parada, R$ 136 milhões.
Em meio ao mar de gente que ocupava a Avenida Paulista, os camelôs aproveitaram para lucrar a mais do que em dias normais. Uma lata de refrigerante não saía por menos de R$ 3. Já os saquinhos de pipoca custavam entre R$ 4 e R$ 5. "Hoje (ontem) é dia de sair do prejuízo visto no ano inteiro", comentou Carlos de Jesus, camelô há oito anos. Bebidas alcoólicas também estavam sendo vendias em isopores. Copos de vinhos sem marca custavam R$ 3. A água em garrafa pequena era vendida a R$ 3.
Segundo os bombeiros que estavam no atendimento no vão livre do Masp, até o fim desta edição, a cada cinco minutos, duas pessoas davam entrada na unidade de atendimento com vômitos, causados por ingestão de bebida alcoólica e desmaios por hipoglicemia.
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