O primeiro dia da greve de motoristas e cobradores de ônibus de Campinas, no interior paulista, afetou cerca de 300 mil pessoas na quarta-feira. Dos 928 coletivos das cinco concessionárias da cidade, 64 circularam, segundo a prefeitura. Os condutores reivindicam reajuste salarial de 21,9%, vale-refeição de R$ 15 e participação nos lucros.
A manhã começou com confusão na porta das garagens. Dois ônibus tiveram os vidros apedrejados e a PM usou spray de pimenta para conter os manifestantes e tentar liberar a saída dos veículos. Sentados nos portões das empresas, sindicalistas conseguiram que seis dos 11 terminais permanecessem fechados.
Para minimizar o prejuízo aos 676 mil usuários do transporte coletivo, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) colocou para circular todos os 241 miniônibus do sistema complementar, mais nove ônibus do período da madrugada e 25 vans e dois carros de um programa de acessibilidade.
O secretário municipal dos Transportes e presidente da Emdec, André Aranha Ribeiro, e as empresas de ônibus dizem que os condutores descumpriram a ordem do Tribunal Regional do Trabalho da 15.ª Região, que exigia que 70% da frota fosse mantida nas ruas durante os horários de pico (7h às 9h e 17h às 19h) e 50% nas demais horas. Segundo o governo, menos de 7% foi mantido. O sindicato nega e diz que o índice foi cumprido. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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