Chega ao 15º dia a paralisação dos metroviários em Belo Horizonte, Recife, Maceió, João Pessoa e Natal. Nesta terça-feira, os representantes dos sindicatos dos metroviários (Sindimetro) das cinco capitais estão em Brasília, no Distrito Federal, para uma reunião com a empresa responsável pela concessão das linhas, a Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU) e representantes do Governo Federal.
De acordo com informações do presidente do Sindimetro de Recife, Lenival José de Oliveira, há informações de que a CBTU instaurou um dissídio. "Acabamos de chegar aqui em Brasília, e ficamos sabendo que há um dissídio. Nos resta saber se é um dissídio de greve ou econômico", afirmou Oliveira. Ainda segundo o representante da categoria de Recife, a reunião não pretende ser de conciliação entre as partes.
"É mais provável que o Tribunal (Regional do Trabalho) avalie se a greve é abusiva ou não, o que pode gerar multa para os sindicatos. Mas há também a chance de o Tribunal tentar realizar um acordo, mas nós só aceitaremos com uma proposta de reajuste salarial", disse Oliveira.
O transporte público das capitais continua em greve, mas cumpre a ordem da Justiça de operar em horários de pico. Segundo o Sindimetro de Belo Horizonte, uma assembleia entre os trabalhadores está marcada para às 14h desta terça, onde os metroviários irão decidir se as paralisações continuam e se a categoria vai permanecer operando nos horários determinados pela Justiça.
A assessoria de imprensa do Sindimetro de Belo Horizonte afirmou que ainda aguarda uma posição da CBTU em relação ao aumento salarial. Em entrevista ao Grupo Estado, o diretor de base do Sindimetro de Minas Gerais, José de Fátima Felício, afirmou que a reunião em Brasília não deve promover um acordo entre as partes. "Se fosse para acontecer uma reunião de conciliação, ela seria no Rio de Janeiro, na sede da CBTU, e não em Brasília", disse Felício.
Em Recife acontece uma assembleia às 18h onde os trabalhadores irão discutir a posição sobre o que for determinado em Brasília. Os trabalhadores dos trens urbanos das cinco capitais administradas pela CBTU estão em greve desde a segunda-feira, 14. As paralisações afetam 500 mil pessoas.
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