Atualizada em 12/12/2006 às 11h08
Os funcionários da Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu - Oeste do Paraná -, decidiram nesta manhã suspender a paralisação de 24 horas e retornar ao trabalho. Porém, ameaçam nova manifestação e até mesmo greve por tempo indeterminado. A assembléia aconteceu no início da manhã desta terça-feira em frente ao portão principal da usina.
Nenhuma das três reivindicações - entre elas um aumento de 1,5% no salário já reajustado em 2,71% -, foram atendidas pela usina. Por conta disso, o Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu (Sinefi) deve se reunir com a diretoria da Itaipu ainda nesta semana para tentar chegar a um acordo.
"Dependendo da conversa com a diretoria os funcionários poderão entrar em greve por tempo indeterminado", adianta Assis Paulo Sepp. "Se dependesse deles (trabalhadores), a greve já estava deflagrada", completa.
Além do reajuste no salário, os funcionários da usina reivindicam estabelecimento de critérios para a promoção por mérito e que o cálculo da indenização por dispensa sem justa causa seja semelhante ao Paraguai - que representa um aumento entre 20% e 30% que a dos brasileiros.
Na manhã de segunda-feira, cerca de 900 dos 1,2 mil funcionários iniciaram a paralisação de 24 horas. Apesar da manifestação, a produção de energia não foi interrompida.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora