A Secretaria de Saúde do Paraná notificou no Paraná 10.317 casos suspeitos de dengue, com 218 confirmados, entre agosto e dezembro de 2011. Desse total, 191 foram autóctones, quando a infecção ocorre dentro do estado.

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De acordo com dados da Secretaria da Saúde, esse número representa uma queda de 78% na quantidade de casos confirmados no mesmo período de 2010 (887). Entre os casos confirmados, 216 são de dengue clássica, 1 de dengue com complicações e 1 de febre hemorrágica da dengue.

A maior parte dos casos confirmados se concentra nas regiões Oeste e Norte. As cidades que registraram maior incidência de casos por habitante foram Alvorada do Sul, Jataizinho, Uniflor, Bela Vista do Paraíso, Cafeara, Anahy, Jaguapitã, Prado Ferreira, Florestópolis, Colorado, Cruzeiro do Sul, Lupionópolis, Missal, Guaraci, Cambé, Realeza, Guairaçá, São Pedro do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Porecatu, Formosa do Oeste, São Sebastião da Amoreira, Itaipulândia, Nova Laranjeiras, Ibiporã, Nova Esperança, Foz do Iguaçu, Alto Paraná, Guairá, Matelândia, Londrina, Sarandi, Medianeira, Loanda, Santa Helena, São Miguel do Iguaçu, Cascavel, Maringá, Palotina, Rolândia, Marialva, Bandeirantes, Mandaguari, Cianorte, Paranavaí e Toledo.

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Já os municípios com maior número de casos notificados foram Londrina (2.193), Foz do Iguaçu (1.040) e Cambé (761). Em relação aos casos confirmados, as cidades com mais ocorrências são Londrina (28), Alvorada do Sul (28) e Foz do Iguaçu (20).

O último boletim divulgado pela secretaria faz referência ao Programa Estadual de Controle da Dengue, que traça as diretrizes de atuação do governo para os próximos anos. O programa se divide em cinco eixos estratégicos: assistência, vigilância epidemiológica, controle do vetor, comunicação, além da mobilização, gestão e responsabilização.

O texto informa também que no ano passado foram investidos cerca de R$ 5 milhões em estrutura e recursos humanos para o enfrentamento da dengue, como contratação e capacitação de agentes de endemias, médicos, enfermeiros e farmacêuticos, compra de equipamentos e renovação da frota de veículos da vigilância.