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Saúde

Paraná é o segundo estado que mais faz cirurgias de redução de estômago

O Paraná é o segundo estado onde mais se faz cirurgias de redução de estômago (cirurgias bariátricas), segundo levantamento do Ministério da Saúde (MS) divulgado nesta segunda-feira (9). No ano passado foram realizadas 954 operações nos hospitais vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) no estado. O número de pessoas que recorrem ao procedimento para perder peso cresceu 542% desde 2001, quando a cirurgia passou a ser feita na rede pública.

O estado que realizou o maior número de cirurgias foi São Paulo, com 1.068 procedimentos, seguido do Paraná (954) e Santa Catarina (344). Em todo país foram pouco mais de 3 mil procedimentos em 2008. As mulheres são as que mais procuram pela cirurgia. No ano passado elas foram responsáveis por 82,6% do total de procedimentos realizados no país.

De acordo com o ministério, também aumentou a quantidade de estabelecimentos habilitados para realizar a operação. Em 2001, eram 18 e atualmente são 58 unidades no Brasil. Em 2008 o SUS gastou R$ 15 milhões com as cirurgias. Em 2001 foram gastos R$ 1,2 milhão para 497 procedimentos. O investimento cresceu 1.765%.

"Estes números comprovam que o SUS tem confirmado sua missão de oferecer atendimento integral a todos os cidadãos. A cirurgia bariátrica é um procedimento extremo no combate à obesidade, mas além dele a pessoa que enfrenta este problema poderá contar com apoio na rede pública com consultas, exames e o suporte de profissionais especialistas no assunto", ressaltou o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.

Obsidade

Estima-se que o Brasil tenha 3,73 milhões de obesos mórbidos, conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica. Muitos deles já são atendidos pelo Sistema Único de Saúde em programas de emagrecimento, formados por equipe multidisciplinar, com participação de nutricionistas que prescrevem dietas. A indicação de atividades físicas também é recomendada para prevenção da obesidade. Antes de fazer a cirurgia, o paciente deve passar por uma avaliação clínica e cirúrgica e um acompanhamento com equipe multidisciplinar durante dois anos. Nesse período, ele é submetido a uma dieta e, se os resultados não forem positivos, a cirurgia é recomendada.

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