O Paraná ocupa a terceira posição no ranking dos estados que mais registraram assaltos e arrombamentos a agências e postos bancários no primeiro semestre do ano. Entre janeiro e junho, foram 56 ocorrências no estado, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (11) pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
O índice do primeiro semestre no estado superou o número de assaltos e arrombamentos ocorridos nos dozes meses de 2010. Segundo o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, que participou da pesquisa, em todo ano passado foram registradas 52 ocorrências.
Quando a comparação é apenas com o primeiro semestre de 2010, o total de ataques quase dobrou. Entre janeiro e junho do ano passado foram 29 assaltos e arrombamentos no estado, contra os 56 deste ano.
Curitiba registrou a maior parte das ocorrências até agora, 25 no total. Foram 13 assaltos a agências e 12 arrombamentos a caixas eletrônicos. Na região metropolitana da capital foram oito casos, quatro em São José dos Pinhais, dois em Colombo, um Bocaiúva do Sul e um em Campina Grande do Sul.
Brasil
Em todo país foram 838 ataques a bancos, média de 4,6 por dia, segundo o levantamento. São Paulo é o estado que lidera o ranking, com 283 casos. Em segundo lugar aparece a Bahia, com 61. Apenas o estado do Amazonas não apresentou nenhum registro.
Ainda de acordo com a pesquisa, 20 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo agências, 11 em crimes conhecidos como "saidinha de banco". A maioria dos crimes ocorreu no estado de São Paulo, com 12 casos. Pelo levantamento, o Paraná não registrou nenhuma morte nos seis primeiros meses do ano. A pesquisa foi elaborada com base em notícias publicadas pela imprensa, consulta aos dados disponibilizados pelas secretarias estaduais de segurança pública e informações de sindicatos e federações de bancários e vigilantes de todo país.
Por outro lado, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que o número de assaltos a banco vem caindo nos últimos anos no país. De 2000 para 2010 houve uma queda de 82%, de 1903 ocorrências para 337, segundo a Febraban.
Isso seria resultado do investimento anualmente de R$ 9,4 bilhões das instituições financeiras em sistemas de segurança física e eletrônica, informou a Federação.
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