Curitiba A Tábua de Mortalidade do Brasil, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o Paraná é o estado brasileiro, ao lado do Piauí, que obteve a maior queda na taxa de mortalidade infantil.
No período de 2002 a 2005, o Paraná obteve uma redução de 16,7% na taxa.
Em 2000, segundo os dados do IBGE, a cada mil crianças nascidas vivas no Paraná, 24 morriam antes de completar o primeiro ano de vida. Em 2005, esse número baixou para 20.
"Ficamos felizes com essa constatação estatística do IBGE, o que comprova que o trabalho que realizamos está dando bons resultados", afirmou o secretário da Saúde, Cláudio Xavier. Para o presidente do Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Infantil, Aristides Schier da Cruz, vários fatores contribuíram para a redução da taxa no Paraná.
Ele cita o incentivo ao aleitamento materno, o melhor atendimento à gestante de risco, a adoção de medidas de atenção básica à saúde, o trabalho conjunto entre a Secretaria estadual de Saúde e as secretarias municipais e a expansão do saneamento básico.
A queda da taxa nacional registrada pelo IBGE ficou em 14,3%, entre 2000 e 2005, saindo de 30,1 mortes em cada mil crianças para 25,8.
Em 2005, o estado com a mais baixa taxa de mortalidade infantil foi o Rio Grande do Sul, com 14,3 para cada mil, seguido por São Paulo, com 16,5. Alagoas e Maranhão tiveram os piores resultados. Nos dois estados, de cada mil crianças nascidas vivas, 53,7 e 42,1, respectivamente, morreram antes de completar o primeiro ano de vida.
No ranking mundial, o Brasil ocupava, em 2004, a 99.ª posição entre os 192 países que são acompanhados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2005, o país deve alcançar a 97ª posição junto com a República da Moldova.
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