De acordo com o Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados no Paraná (Sindicarne), o estado nunca teve grande impacto na balança comercial brasileira no que diz respeito à exportação de carne. "Antes da ocorrência de febre aftosa as exportações do Paraná representavam apenas 3% do total do país. Os outros estados exportadores não tiveram dificuldades em ocupar este espaço", analisa Gustavo Fanaya, economista do Sindicarne. O desafio, diz Fanaya, será reconquistar os mercados perdidos quando o estado recuperar o status de zona livre de febre aftosa, previsto para o ano que vem.
Das sete propriedades decretadas focos de febre aftosa no estado, cinco já receberam os animais sentinelas, parte do procedimento sanitário para atestar que não há circulação do vírus. Elas serão liberadas em caso de resultados negativos dos testes.