A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná (Sesp) pediu, ontem, a transferência dos três policiais civis do grupo Tigre (Tático Integrado Grupo de Repressão Especial) que estão presos no Rio Grande do Sul. O pedido ainda não foi analisado, o que precisa ser feito pela juíza que decretou a prisão dos policiais.
Na semana passada, eles investigavam o sequestro de dois empresários paranaenses, que eram mantidos em cativeiro em Gravataí, Região Metropolitana de Porto Alegre. Em uma das diligências, um sargento da Brigada Militar gaúcha morreu em uma suposta troca de tiros. O caso é investigado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
Segundo a assessoria de imprensa da Sesp, o ofício solicitando a transferência foi encaminhado pelo próprio secretário Reinaldo de Almeida César à Secretaria de Segurança do Rio Grande do Sul. No pedido, Almeida César pede que os policiais paranaenses possam ser trazidos a Curitiba, onde continuariam detidos. O translado seria feito por um avião, custeado pelo governo do Paraná. A custódia dos agentes investigados também ficaria sob a responsabilidade do estado.