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Cuidados

Paraná registrou 8,5 mil casos de intoxicação e envenenamento em 2013

Cerca de 8.500 casos de envenenamento e intoxicação foram registrados no Paraná em 2013. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (23) pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA). Os casos mais comuns, de acordo com o superintendente em vigilância e saúde da SESA, Sezifredo Paz, estão relacionados a substâncias tóxicas encontradas em casa.

"Produtos de limpeza, raticidas, medicamentos e até animais peçonhentos, como aranhas-marrons, cobras e escorpiões podem causar intoxicação e envenenamento", explica Paz.

Os casos mais perigosos, de acordo com o superintendente, são aqueles que envolvem produtos que tem uma DL 50 (dose letal mediana, ou seja, dose necessária de uma substância para matar 50% de uma população em teste) mais baixa. "Raticidas e medicamentos psicotrópicos são os mais perigosos", alerta o superintendente.

O que fazer em caso de intoxicação ou envenenamento

Em caso de intoxicação ou envenenamento, a orientação da SESA é procurar imediatamente atendimento médico. "Se possível, levar também a embalagem do produto". "Isso ajuda no diagnóstico", afirma Paz. Os sintomas variam de acordo com a substância ingerida, segundo a SESA.

Em todo o Paraná, funciona o serviço de teleatendimento do Centro de Controle e Envenenamento (CCE), que dá suporte aos casos de urgências toxicológicas e acidentes por animais peçonhentos. O CCE de Curitiba atende pelo telefone 0800-410-148. Além disso, a estrutura também funciona em Londrina(43 3371 2244), Maringá (44 2101 9100) e Cascavel (0800 645 1148), com o apoio dos hospitais universitários estaduais.

Como prevenir

Medidas simples de prevenção podem evitar intoxicação ou envenenamento acidental. Entre elas, a correta armazenagem dos produtos e medicamentos, ler o rótulo e seguir corretamente as instruções de uso, manter produtos tóxicos e medicamentos longe do alcance de crianças, e evitar a compra de materiais de limpeza clandestinos.

"As crianças têm muita curiosidade", afirma Paz. "Existem produtos que se confundem com embalagens de doces, bebidas e alimentos, como o caso de produtos de limpeza vendidos em embalagens de refrigerante", diz.

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