O Paraná tem 192 áreas de habitação precária, os aglomerados subnormais, segundo classificação do IBGE. A maior parte está em Curitiba – a cidade tem 126 áreas do tipo e também a maior do estado, o conjunto São Domingos Agrícola, no Cajuru, onde existem 2.852 domicílios e 9.797 moradores.

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A favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio, é a maior do país, segundo o Censo 2010, com 69.161 habitantes no ano passado. Na pesquisa, porém, o IBGE procurou seguir a divisão legal dos registros das prefeituras. Com isso, alguns complexos de comunidades do Rio, como o do Alemão e o da Maré, tiveram suas favelas contabilizadas isoladamente.

A região metropolitana de Belém, no Pará, é a que tem a maior proporção de habitantes vivendo em áreas ocupadas irregularmente e com serviços ou urbanização precários. No total, segundo o IBGE, 52,5% dos domicílios da região se encontram nessas condições. Juntos, eles reúnem 54% da população local.

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Em seguida vêm as regiões metropolitanas de Salvador (26% da população em favelas e similares), São Luís (24,5%) e Recife (23,2%).

Em Belém, quase 90% dos domicílios irregulares e precários estão em aglomerados de grande porte, ou seja, em áreas que reúnem pelo menos mil domicílios nessas condições. De acordo com o IBGE, muitos estão localizados em áreas pertencentes à Marinha, que foram ocupadas irregularmente. Em termos de saneamento, o problema mais comum é a falta de coleta de esgoto.

Paraná

No Paraná, as outras cidades com aglomerados subnormais são Ponta Grossa, onde 13 mil pessoas vivem nessas condições, Foz do Iguaçu, Colombo, Paranaguá, Araucária, Campo Largo, Almirante Tamandaré, Umuarama, Campo Magro, Itaperuçu, Jataizinho e Campo do Tenente. A classificação do instituto, portanto, deixou de fora áreas carentes de outras grandes cidades do estado, como Londrina e Cascavel.

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