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O risco de incêndios na vegetação é considerado extremo em 70% do Paraná e no restante do estado a condição é elevada, alerta a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Paraná. Os meses de junho e julho apresentam os maiores riscos devido aos grandes períodos secos, a baixa umidade do ar e a ação humana. Desde janeiro foram registrados mais de três mil incêndios em vegetação no estado. Somente na última semana o número foi de 480, sendo que 50% aconteceram em Curitiba e na Região Metropolitana.

Segundo o tenente Eduardo Gomes Pinheiro, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, as ocorrências na área urbana são principalmente de fogo em terrenos baldios. "Algumas pessoas insistem em atear fogo em terrenos sob o pretexto de limpá-los, porém, a presença de animais e insetos não é motivada pela vegetação, mas sim porque os moradores próximos depositam lixo no local", explica.

Nas rodovias, as pontas de cigarros atiradas pelos motoristas são as principais causas de incêndios. Pinheiro lembra que atirar objetos pela janela do veículo é considerada uma infração de trânsito. A temporada de festas juninas aumenta o risco de queimadas. Mesmo sendo uma infração prevista na Lei de Crimes Ambientais, soltar balões ainda é uma prática preocupante para a Defesa Civil. A pena é de 1 a 3 anos de detenção e pagamento multa.

Prevenção

"Não soltar balões, não jogar pontas de cigarros e não colocar fogo em terrenos baldios são ações que colaboram para diminuir os incêndios", disse Pinheiro. Ele lembra, ainda, que é importante denunciar estes crimes para a Força Verde, pelo telefone 0800-643-0304.

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