A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) informou nesta sexta-feira (15) que monitora um novo caso suspeito de contaminação pelo vírus da influenza A (H1N1) em território paranaense. Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela secretaria, trata-se de uma mulher, adulta, que mora em um município da Regional de Saúde de Curitiba e retornou há poucos dias dos Estados Unidos.
Além desse caso suspeito, a Sesa monitora outras quatro pessoas (três da Regional de Saúde de Curitiba e um da Regional de Ponta Grossa). Desde a primeira suspeita do vírus, em 26 de abril, foram descartados 23 casos no Paraná 15 por exames laboratoriais, enquanto oito por critérios clínicos. O último boletim foi consolidado às 16h30 de quinta-feira (14).
Casos suspeitos e em monitoramento
Para o Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos da Influenza A H1N1 as pessoas que apresentarem febre alta de maneira repentina (acima de 38°C) e tosse, podendo estar acompanhadas de algum dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dificuldade respiratória, dores musculares e nas articulações.
As pessoas que apresentarem os sintomas até 10 dias após sair de países que reportaram casos pelo vírus, e toda pessoa que teve contato, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito, também são consideradas como casos suspeitos do vírus.
Já os casos em monitoramento são classificados como pessoas procedentes de países afetados, com febre não medida e tosse, podendo ou não estar com os demais sintomas do vírus.
Casos em monitoramento também podem ser de viajantes procedentes de voos internacionais, nos últimos 10 dias, de países não afetados e apresentando algum dos sintomas da Influenza A H1N1.
Brasil
Até o momento, há oito casos da doença confirmados no Brasil: três no Rio de Janeiro, dois em São Paulo, um em Minas Gerais, um no Rio Grande do Sul e um em Santa Catarina.
Em nota, o ministério diz que não há evidências da transmissão de pessoa para pessoa do vírus H1N1 no Brasil, "tendo em vista terem sido detectados somente dois casos de transmissão autóctone [dentro do território nacional], ambos com vínculo epidemiológico com o caso-índice procedente do México". Isso significa que o governo não considera os estados brasileiros com casos confirmados como áreas afetadas pela gripe suína.
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