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O Paraná tem hoje o menor índice de policiais por habitantes das regiões Sul e Sudeste, isto é, um representante para cada grupo de 476,19 pessoas. É o que mostra reportagem da Gazeta do Povo.

Segundo especialistas, como o sociólogo Pedro Bodê, coordenador do Núcleo de Estudos de Violência da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o ideal seria ter um policial para cada grupo de 350 habitantes, desde que a concepção de policiamento fosse diferente.

Já a Região Sudeste alia a melhor média (um policial para cada grupo de 330 habitantes) à mais alta taxa de violência do país. O Paraná tem ainda o terceiro menor contingente policial das duas regiões, só ganhando em números absolutos de Santa Catarina e Espírito Santo – que são menores, mas que ainda assim têm a média de um policial para cada grupo de 360 habitantes.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o Paraná tem 21 mil homens na ativa (cerca de 17 mil militares e cerca de 4 mil civis) para atender a população estimada em 10 milhões. Isso sem contar a fila da aposentadoria, que pode reduzir ainda mais o efetivo nos próximos anos.

O sociólogo Pedro Bodê disse que só aumentar o número de policiais não aumenta a segurança. "Precisamos de uma nova estrutura policial. No Rio de Janeiro e São Paulo, o contingente realmente é maior, mas a violência também é maior. É preciso mudar a atuação da polícia. Ela precisa ser reestruturada. Nos EUA, por exemplo, não existe uma relação direta entre o contingente e a queda da violência", disse. Segundo Bodê, o essencial é ter policiais preparados para uma sociedade moderna. O negócio não é a quantidade, mas a qualidade e uma polícia desmilitarizada", explicou o sociólogo.

Leia a reportagem completa na Gazeta do Povo

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