Diego Souza com o amigo nepalês Depak, com quem viajou a Pokhara| Foto: Reprodução/ Facebook

O paranaense Diego Antônio de Souza, de 28 anos, está na cidade de Pokhara, no Nepal, epicentro do terremoto de 7,8 graus que atingiu o país. A família dele, que mora em Colombo, na região metropolitana, passou o sábado (25) com apreensão, aguardando um contato do jovem. Os tremores mataram mais de 1,3 mil pessoas, segundo agências de notícia.

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Terremoto devastador mata mais de 1,3 mil no Nepal

O tremor é o pior registrado na região em 81 anos e provocou, ainda, uma avalanche no monte Everest

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“A gente não consegue contato, então a gente fica muito apreensivo. Ainda mais porque ele está no local exato de onde partiram os cismos. Ontem [sexta-feira (25)] um amigo que está lá com ele fez contato pelo Facebook, mas, mesmo assim, a gente não sabe. Queremos muito conseguir este contato com ele”, disse o pai do rapaz, Antônio de Souza Filho.

Por telefone, a família tentou obter informações junto ao Itamaraty, mas não conseguiu ser atendida. “Só dá ocupado. Imagino que tenha muita gente tentado ligar ao mesmo tempo”, ponderou Souza Filho.

Diego é cozinheiro do restaurante indiano Swadishp, localizado no Bigorrilho, em Curitiba. Há cerca de 20 dias, ele viajou ao Nepal com um colega nepalês chamado Depak, que trabalha no mesmo restaurante. Quatro dias atrás, Diego manteve contato pela última vez com a família.

“Ele disse que estava tudo bem, que estava passeando com os amigos, conhecendo lugares. Ele estava feliz”, disse o pai.

Na tarde deste sábado, o Itamaraty publicou uma nota oficial, dizendo que, até aquele momento, não havia “informação sobre a presença de brasileiros entre as vítimas fatais”. A Embaixada do Brasil, diz a nota, está mobilizada para prestar apoio aos brasileiros que estão no Nepal. Os que já foram localizados não sofreram ferimentos e estão recebendo assistência.

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