Cascavel – O manifestante do Movimento pela Libertação dos Sem-Terra (MLST) que atingiu com uma pedra o diretor da Coordenação de Apoio Logístico de Segurança da Câmara dos Deputados, Normando Fernandes, que sofreu traumatismo craniano, é Arildo José da Silva, 21 anos, morador de Lindoeste (no Oeste do Paraná). Ele foi para Brasília em um ônibus com acampados organizado pela coordenação do MLST no estado.

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O coordenador, Leopoldo Ribeiro, diz que "ele foi como voluntário para fazer as reivindicações. Conheço o Arildo e não sei se foi ele que atirou a pedra. É um rapaz tranqüilo".

Segundo Ribeiro, Arildo é filho de uma professora e um agricultor assentados há 20 anos em Lindoeste. Arildo cresceu na propriedade rural da família e atualmente faz parte do acampamento em frente à Fazenda Jaborandi.

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Leopoldo Ribeiro, que também é responsável pela reestruturação dos assentamentos no Paraná dentro do MLST, garante, a exemplo da coordenação nacional, que o grupo não foi a Brasília para promover o quebra-quebra, mas reivindicar a aceleração da reforma agrária.

O MLST, no Paraná, tem dois acampamentos com cerca de 300 famílias.

Prisão

5 integrantes do MLST foram presos, no dia 2 de abril, na região de Cascavel, acusados de assaltos. Com o grupo, a polícia apreendeu material usado nas abordagens falsas na BR-369.

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