Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Crise Aérea

Paranaenses esquentam CPI

Brasília – Uma discussão entre os deputados paranaenses André Vargas (PT) e Gustavo Fruet (PSDB) deu o tom do que deve ser a seqüência da CPI do Apagão Aéreo na Câmara. O petista disse durante a sessão de ontem que o colega, principal nome da oposição na comissão, quer expandir as investigações para temas que fogem da crise do tráfego apenas para atingir o governo. "Estão querendo criar uma nova CPI do Fim do Mundo (como ficou conhecida a dos Bingos, em 2005). E isso nós não vamos deixar que ocorra", justificou Vargas.

A polêmica começou com a solicitação de um requerimento extrapauta de Fruet para que o Tribunal de Contas da União envie aos membros da CPI todos os dados sobre auditorias e relatórios feitos pelo órgão sobre segurança e sistema aéreo nos últimos anos.

"Não sei se tem um pedido mais sem dor do que esse. Até porque boa parte dessas informações já está na internet", afirmou o tucano. Para ele, foi uma demonstração de que os governistas, que ocupam 16 das 24 vagas na comissão, vão passar como um rolo-compressor em cima das propostas da oposição.

Durante a sessão de ontem, Vargas posicionou-se como o "marcador" de Fruet. "Quem tem maioria vota no que acha que é certo e pronto", definiu o petista. Já o tucano lamentou que os deputados da situação adotem esse discurso. "Que não sejamos condenados por negligência. A imprensa e a população estão de olho no nosso trabalho e temos que levantar todas as denúncias dentro da CPI, ou elas vão aparecer por fora." A respeito da denúncia feita pelo deputado Efraim Filho (DEM- PB) na sessão da CPI de terça-feira, o ministro da Defesa, Waldir Pires, negou a existência da mensagem que Bento XVI teria tentado passar ao presidente Lula em sua viagem de retorno. A mensagem não teria sido recebida pelo Centro de Controle de Área de Recife por falha na comunicação.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.