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Capacitação

Parceria atende bebê portador de cardiopatia

Um projeto do Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, para atender bebês com cardiopatias congênitas graves é outro fruto da parceria do Ministério da Saúde com os seis hospitais filantrópicos de referência. O objetivo é diagnosticar anomalias cardíacas na gestação e oferecer tratamento intrauterino quando possível. "O conhecimento pré-natal das cardiopatias favorece a evolução clínica dos bebês, pois permite programar o local, a idade gestacional e a via de parto mais adequada", diz a coordenadora do projeto, Simone Pedra.

Se os exames realizados na rede pública durante o pré-natal detectarem a possibilidade de problema cardíaco no feto, as gestantes são encaminhadas ao HCor para um ecocardiograma fetal, graças a uma parceria com o Pro­­grama Mãe Paulistana, da Prefeitura de São Paulo.

Confirmada a malformação, mãe e filho são atendidos. Nos casos em que o recém-nascido necessita de socorro nas primeiras horas de vida, o parto é feito no hospital. O projeto foi implantado em 2009 e realizou 19 partos, três procedimentos cardíacos intrauterinos e 45 ecocardiogramas. "Temos condição de atender mais pacientes. Mas dependemos de que as pessoas da rede pública identifiquem as cardiopatias", diz Simone.

Vida ou morte

Os resultados representam a diferença entre a vida e a morte para os pacientes que dele dependem, como Lorenzo, de 2 meses. Na gestação constatou-se uma obstrução na aorta que comprometia o desenvolvimento do lado esquerdo do coração. A mãe, Eudeslene Costa trocou de plano de saúde ao descobrir que o dele não cobriria o parto, mas Lorenzo morreria sem tratamento adequado. Então ela descobriu o programa do HCor na internet.

No sétimo mês de gestação, um balão foi colocado na artéria de Lorenzo para favorecer o fluxo de sangue e o desenvolvimento do coração. Ele nasceu bem e com quatro dias recebeu alta.

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