Parlamentares da bancada conservadora criticaram a falta de compromisso do governo petista em carta aos cristãos| Foto: Reprodução/ Redes sociais
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Os parlamentares da bancada conservadora do Congresso Nacional criticaram a falta de compromisso do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os pontos defendidos na carta aos cristãos que foi apresentada em outubro do ano passado, durante o período eleitoral.

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Em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (23), os parlamentares citaram ações do governo petista que vão contra os compromissos assumidos nas eleições de 2022 - como a resolução 715 do CNS, que defende aborto e tratamento para mudança de sexo aos 14 anos, e declarações da ministras da Saúde, Nísia Trindade, e da Mulher, Aparecida Gonçalves, defendendo o aborto.

No documento direcionado aos evangélicos, o presidente Lula havia afirmado ser contra o aborto e destacado que esse era um tema que competia ao Congresso Nacional. Além disso, havia feito compromisso com a liberdade religiosa.

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Segundo o senador Magno Malta (PL-ES), presidente da Frente Mista Parlamentar em Defesa da Família e da Vida, o atual governo tem agido contra o que foi prometido aos cristãos em relação aos valores da família e a defesa da vida em todas as fases. “Ele diz na carta que é contra o aborto, mas os ministros são autorizados a fazê-lo. Age no escuro batendo com a mão nos outros. Não será tempo de engano pra nós”, diz Malta.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também criticou o presidente petista. Ele lembrou que teve que desmentir que o Lula era a favor do aborto, por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Tive que postar nas minhas redes sociais dizendo que o Lula era pró-vida por determinação do TSE, porque isso era 'fake news'. E agora o Lula mente novamente ao seu povo, porque ele diz que é a favor da vida, mas coloca duas mulheres no governo que são favoráveis ao aborto”, disse.

Os parlamentares também criticaram a retirada do Brasil do acordo internacional do Consenso de Genebra, em defesa da vida, da saúde das mulheres, do fortalecimento da família e da soberania de cada nação na política global. O acordo havia sido feito em outubro de 2020, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.