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Inacabado, Parque Aquático de Itaipulândia sofre com o abandono

Dois anos após a data prevista para a inauguração, as obras do Parque Aquático de Itaipulândia, Oeste do Paraná, que custaram R$ 20 milhões, estão sendo consumidas pelo tempo. A Prefeitura de Itaipulândia estuda outras soluções para o local, que teve as obras paradas na fase final, inclusive leiloar o parque à iniciativa privada, como mostrou reportagem veiculada pela RPC-TV nesta segunda-feira (2).

O Parque Aquático de Itaipulândia ocupa uma área de 70 mil metros quadrados e o projeto previa dezenas de quiosques, mais de 50 banheiros e vestiários, dois restaurantes, piscinas, sauna, tobogã e até uma piscina com ondas. Várias benfeitorias estão prontas, mas sofrem com o mato e a ferrugem nas estruturas metálicas. O parque teria capacidade de receber diariamente duas mil pessoas do Brasil e do exterior. A inauguração era prevista para dezembro de 2006, mas o prefeito da época cancelou o contrato da empresa que fazia a obra alegando falta de recursos. "Como o município recebe royalties de Itaipu em dólar, sofreu com a queda da cotação de R$ 3,50 para R$ 1,50, diminuindo a receita, fazendo com que ele alegasse que estava sem recursos e cancelado o contrato", explicou o secretário de turismo, Ervoni Patzlau, à reportagem do Paraná-TV.

Patzlau afirmou à reportagem da RPC-TV que irá promover reuniões com a comunidade para decidir o destino das obras. Uma das alternativas seria leiloar o parque. "Nós temos grupos interessados em assumir a obra, assim leiloaríamos tudo o que se encontra pronto e não colocaria mais dinheiro público nele", disse.

De acordo com estudos da prefeitura, se o parque entrasse em funcionamento, seriam gerados cerca de cem empregos diretos na cidade. "Nós como empresários, dependeríamos do parque, sem ele o movimento é baixo e com ele melhoraríamos nosso município", afirmou o empresário Celso José Nitch ao Paraná-TV, considerando que vários empregos indiretos poderiam ser criados com a conclusão da obra.

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