Nove araras-azuis-de-lear, ave típica do nordeste da Bahia e altamente ameaçada de extinção, chegarão ao Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, dentro de um mês. Antes de desembarcarem no estado, porém, passarão por um período de quarentena a partir da próxima sexta-feira (26) em Cananéia, sede do Ministério do Meio Ambiente, no litoral de São Paulo.
Atualmente na natureza existem apenas 1.300 araras-azuis-de-lear, sendo que, em todo o mundo, 125 integram o programa de reprodução da espécie. Os nove espécimes que devem chegar em breve ao Paraná são resultados do sucesso deste programa, que em 2006, encaminhou seis araras para o Loro Parque, na Espanha, responsável pelo nascimento de 36 filhotes desde então.
As araras que serão repatriadas pelo Parque das Aves serão acompanhados pela diretora técnica do local, Yara Barros. De acordo com uma nota divulgada pela assessoria do estabelecimento, essa é a maior repatriação de araras-azuis-de-lear já feita.
Risco de extinção
A arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) está altamente ameaçada de extinção, principalmente pelo desaparecimento de seu principal alimento da espécie na natureza. A ave se alimenta de coquinhos da palmeira licuri, que está com disponibilidade reduzida pela exploração humana.
Segundo o Parque das Aves, com a falta do principal alimento, as araras-azuis-de-lear começaram a procurar plantações de milho para subsistência e acabaram abatidas por moradores locais. Ainda segundo o parque, outra ameaça também é a destruição do hábitat natural da espécie e o comércio ilegal das aves.
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