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Apucarana

Parque municipal é referência na reabilitação de animais silvestres

Cerca de 300 animais vivem no bosque e contam com atendimento de biólogos e veterinários | Prefeitura de Apucarana/Divulgação
Cerca de 300 animais vivem no bosque e contam com atendimento de biólogos e veterinários (Foto: Prefeitura de Apucarana/Divulgação)
Apesar do nome, o Parque das Aves também abriga répteis e mamíferos |

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Apesar do nome, o Parque das Aves também abriga répteis e mamíferos

Referência no abrigo e na reabilitação de animais silvestres, o Bosque Municipal Parque das Aves, em Apucarana, no Norte do Paraná, atende a toda a região recebendo centenas de espécies, oferecendo cuidados a animais debilitados e, na maioria dos casos, reintroduzindo-os na vida selvagem. Além disso, o local é destino de milhares de interessados no turismo ecológico.

Em uma área de aproximadamente 24 mil metros quadrados vivem cerca de 300 animais. Apesar do nome do parque, o local abriga não somente aves como répteis e mamíferos. Todos são atendidos diariamente por uma equipe de biólogos, veterinários e tratadores da prefeitura, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Ewerton Pires. A maioria dos bichos é encaminhada pela Polícia Ambiental após apreensões – em alguns casos, inusitadas. É o caso de um filhote de jiboia interceptado em uma agência dos Correios, em Londrina, no ano passado. Para abrigar o réptil, um cercado especial foi construído e a nova moradora do parque se tornou uma das principais atrações.

O secretário explica que, apesar do número significativo de animais, a equipe tenta acompanhar de perto o desenvolvimento e o dia a dia deles. Foi assim que os tratadores perceberam o comportamento estranho de uma das araras. Sempre afastada das outras, e esticando o pescoço insistentemente, ela passou a se pendurar nos galhos pelo bico. Após exames realizados por um dos veterinários, foi diagnosticado um tumor da garganta da ave.

"Hoje a arara está curada e ocupando o espaço que é dela", ressalta o secretário.

Animais machucados também são constantemente entregues pela comunidade, conta a bióloga do parque Heloísa Beffa Menotti. Alguns são encontrados nas rodovias, outros, dentro dos quintais. Heloísa cita o caso de um tucano da espécie araçari que, em uma tentativa frustrada de atravessar uma janela, "deu de bico" contra uma vidraça. Muito machucado, foi entregue pela dona da casa aos cuidados dos veterinários.

"Ele era arredio e, no início, foi complicado até tratá-lo. Como ficou sem condições de soltura, permaneceu aqui. Ficou tão manso que hoje vive ao lado de uma fêmea da mesma espécie em um viveiro", diz Heloísa. Os animais que apresentam boas condições voltam para o habitat natural, em local demarcado pela Polícia Ambiental.

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