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Brasília - O sucesso de qualquer reforma constitucional que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva queira fazer dependerá das negociações políticas para montar sua futura equipe e da sucessão para o comando da Câmara e do Senado. Lula já foi avisado por dirigentes de partidos aliados que propostas polêmicas, como a reforma política, só passarão no Congresso se houver grande mobilização do governo e "real entendimento" com a base de apoio. Por "real entendimento" leia-se a satisfação com os postos e com o espaço recebido na formação do segundo governo.

O nó a ser desatado é grande. A questão para Lula será atender aos líderes do PMDB sem ser obrigado a enfraquecer demais seu próprio partido, o PT. E não há tantos postos disponíveis assim para oferecer a todos os aliados. No primeiro mandato, PTB, PPS, PP e PSB comandaram uma pasta. PL e PC do B chegaram a duas, em certo período. Um problema agora, por exemplo, será o Ministério de Cidades. Márcio Fortes, do PP, deve sair para deixar a vaga para Marta Suplicy.

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