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Como a maioria das propostas da reforma política gera divergência dentro dos próprios partidos, três deles, o PMDB, o PP e o PR, fazem debates internos para tentar chegar a um consenso. O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), informa que em 15 dias o partido apresentará uma proposta "possível". Os peemedebistas Ibsen Pinheiro (RS) e Francisco Rossi (SP) estão encarregados de trabalhar um projeto de reforma política que Alves levará ao Conselho Político, formado pelos o11 partidos da coalizão governista. Depois de ouvir os companheiros de partido, Ibsen e Rossi conversaram com representantes do PT, do DEM e do PSDB e vão procurar os outros partidos.

Já o PR realiza uma série de seminários para discutir cada um dos pontos da reforma política. O partido já firmou posição contra o sistema de lista fechada nas eleições, em que não são eleitos necessariamente os candidatos mais votados, mas aqueles escolhidos pelos comandos dos partidos. Há uma tendência de o PR se declarar também contrário ao financiamento público de campanha. No quesito reeleição, os pontos de vista são diferentes. Este talvez seja o ponto mais polêmico na série de debates do PR.

O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), defende o financiamento público de campanha e simpatiza com a idéia da lista fechada. "Mas sinto que há um pleito muito grande em favor do sistema misto, com voto distrital e voto em lista", diz.

O PP discorda totalmente das listas fechadas e do financiamento público de campanha. "Isso só vai atrapalhar a vida dos candidatos. A sociedade não entenderá por que está financiando uma campanha", diz o líder do partido, deputado Mário Negromonte (BA).

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