Uma tradição quase tão forte como a do Centro Acadêmico Hugo Simas (CAHS) é a dos partidos que se revezam no seu controle. Atualmente, estão em atividade duas siglas que surgiram no início da década de 50: o Partido Acadêmico Renovador (PAR), de esquerda, e o Partido Democrático Universitário (PDU), de direta. Outros partidos "nanicos" ou que chegaram a ter destaque no passado estão, ao menos temporariamente, extintos.
"São bandeiras ideológicas diferentes, mesmo quem não participa da política estudantil acaba se definindo por um ou outro partido. É comum, entre ex-alunos do curso da UFPR, a pergunta: você era PAR ou PDU?", conta Rene Toedter, atual presidente do centro acadêmico, que é do PAR. O processo eleitoral é levado a sério: os partidos fazem prévias para definir candidatos, carta-proposta e debates pré-eleitorais. Na última eleição, teve até medida cautelar suspendendo o processo, porque um dos partidos queria garantia de segundo turno. A liminar que interrompeu a contagem de votos acabou cassada. "Esse lado crítico do estudante de Direito nem sempre é fácil de lidar, mas faz parte da política estudantil. Essa prática eleitoral na faculdade é muito importante para a nossa formação política", diz Toedter.
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora