Após os embates eleitorais em torno dos ataques da facção criminosa PCC, integrantes dos comandos das campanhas de Geraldo Alckmin (PSDB) e de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência avaliam que os dois lados devem diminuir o tom de suas críticas, pelo menos até o início do horário eleitoral no rádio e na tevê. Para os tucanos, que ontem participaram de reuniões internas na capital paulista, a última onda de violência, desencadeada no início da semana passada, novamente acertou em cheio o partido, mas também chamuscou o PT e Lula, que estariam "politizando o caso.
Caso não haja um recrudescimento das ações criminosas, os dois lados planejam mudar a agenda de debates até 15 de agosto, quando começa o horário eleitoral gratuito, e só querem falar de violência e segurança em termos propositivos.
Ambos entendem que a troca de acusações estejam desgastando seus candidatos.
De seu lado na negociação, o PSDB quer impor limites ao senador Aloízio Mercadante, candidato ao governo de São Paulo. Na definição de um tucano, o petista estaria "tentando apagar incêndio com gasolina ao comentar a violência. Já o PT, no entanto, teria acenado com a possibilidade de acordo, mas exigido que Alckmin desse um freio no aliado PFL, primeiro a apontar um suposto elo entre os petistas e o crime organizado no estado. Até agora, o PFL tem atuado para "desconstruir a imagem de Lula por entender que, sem tirar pontos diretamente do presidente, o tucano não terá chances na eleição.
Alckmin inicia amanhã uma nova etapa de sua campanha pelo país disposto a mudar a agenda de debates. Sua estratégia será tentar demonstrar que Lula está isolado politicamente. O presidente retorna ao Brasil de viagem ao exterior e vai ouvir o partido sobre a questão.
No Rio Grande do Sul, onde passou o fim de semana em campanha, a senadora Heloísa Helena, candidata do PSOL à presidência, preferiu focar seu discurso na redução das taxas de juros. Hoje, ela segue para Florianópolis.
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