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MG

Passageira e dois suspeitos morrem após tiroteio dentro de ônibus em BH

Uma mulher de 46 anos morreu depois de seratingida em uma troca de tiros entre um policial militar e dois assaltantes dentro de um ônibus em Belo Horizonte no fim da manhã desta segunda-feira (16). A vítima foi socorrida, mas morreu no hospital. Os dois criminosos morreram na hora.

A perícia policial vai indicar de qual arma partiu o disparo que matou Maria Helena Marques Camila, mas, segundo a própria corporação, há indícios de que o tiro partiu da arma do policial. Ele foi preso.

A tentativa de roubo ocorreu às 5h de hoje em um ônibus que passava pela rodovia estadual MG-20, que dá acesso ao bairro Aarão Reis, na região norte de BH.Segundo informações da PM, um sargento estava no ônibus indo de casa para o trabalho, já vestindo a farda de policial. A corporação não quis informar à reportagem o nome do sargento.

Entraram então no ônibus os dois suspeitos, Clayton Santos de Souza, 21, e Maciel Cândido Rosa, 19, e anunciaram o assalto. Souza estava armado com um revólver calibre 32, enquanto Rosa exibia o que parecia ser uma pistola, que, depois, constatou-se ser de brinquedo.Ainda segundo relato da PM, os dois assaltantes recolheram dos passageiros celulares, alianças e dinheiro, enquanto se dirigiram em direção ao fundo do ônibus.

Quando deparam-se com o sargento no último banco, houve a troca de tiros. Questionado pela reportagem, o capitão Warley da Silva Almeida, do setor de comunicação da PM, disse não ser possível dizer no momento quem deu o primeiro disparo.

Com a troca de tiros, os dois suspeitos morreram na hora. Maria Helena foi atingida na cabeça e levada para o Hospital João 23, mas morreu às 10h20.

O sargento foi preso e sua arma foi apreendida para perícia. A morte será investigada pela Polícia Judiciária Militar, responsável por casos que envolvem atuação de um policial.

O inquérito militar vai apurar se o sargento agiu em legítima defesa ou se adotou conduta irregular. Segundo o porta-voz da corporação, a Justiça Militar é quem definirá se o policial permanece preso ou se responderá em liberdade.

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