Passageiro considerado ameaça para vôo é retirado de avião no Afonso Pena

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Um passageiro foi retirado de um avião da companhia aérea TAM, na tarde de domingo (5), no Aeroporto Internacional Afonso Pena. Como mostra uma reportagem do telejornal Bom Dia Paraná desta segunda-feira (6), Sérgio Maeko foi considerado uma ameaça ao vôo. O passageiro tentava convencer os funcionários da companhia aérea a permitir que dois amigos embarcassem na mesma aeronave, que partiria do terminal aéreo que fica em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.

Segundo a reportagem, os passageiros Sérgio Maeko, Fabiano Szpyra e Denílson Lopes tiveram problemas para embarcar porque chegaram alguns minutos atrasados. De acordo com os passageiros, eles chegaram ao aeroporto às 17h30 e fizeram o check-in para o vôo das 18h.

No balcão da TAM foram informados que a saída do avião atrasaria em uma hora, mas às 18h30 foram chamados para o embarque. Os três correram, mas apenas Sérgio Maeko conseguiu entrar no avião. Lá dentro, indignado, Maeko começou a reclamar que a companhia tinha barrado os amigos e disse "Será que eu tenho que tacar fogo numa aeronave para ser escutado", afirmou. A frase foi o estopim para a confusão ficar ainda maior. O comandante da aeronave entendeu que Maeko era um perigo para o vôo. A Polícia Federal (PF) foi chamada para retirar o passageiro do avião.

"Eu acho que essa situação toda é uma incompetência da companhia, que está colocando umas pessoas muito mal preparadas para atender aos clientes", definiu Maeko. Os três amigos conseguiram embarcar cinco horas depois, num avião de outra companhia.

De acordo com a assessoria de imprensa da TAM, o vôo 3331 (Curitiba - Londrina) sairia inicialmente às 18h, mas a aeronave saiu às 19h09. Sobre a confusão com o passageiro Maeko, a empresa afirmou em nota:

"A TAM lamenta que num momento de luto, após o acidente em Congonhas, o passageiro tenha feito uso de expressões e atitudes inapropriadas para o momento. A companhia acredita que a atitude do comandante em chamar a PF para retirar o passageiro da aeronave foi correta".