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Terminal de ônibus em Pinhais. Preço único na RIT em risco | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Terminal de ônibus em Pinhais. Preço único na RIT em risco| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Nesta terça-feira (03), horas após o anúncio da nova tarifa do transporte coletivo de Curitiba, o diretor presidente da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), Omar Akel, disse que lamenta a maneira como a Prefeitura de Curitiba tratou o assunto e confirmou que é possível que passageiros metropolitanos continuem pagando o valor antigo (R$ 2,85) até que a Comec conclua estudos sobre a operacionalização das linhas metropolitanas.

Curitiba terá a terceira tarifa mais cara entre as capitais

"Estamos falando de um sistema construído ao longo de quase 20 anos com unidade de controle, padrão e articulação perfeita das linhas. Foi uma pena que isso não foi levado em conta na hora em que [a prefeitura] separou o tratamento tarifário do operacional", disse.

Apesar de afirmar que o governo mantém sua proposta de dividir eventuais déficits do transporte coletivo integrado, Akel foi além. "O prefeito foi claro que esse anúncio de hoje se refere às linhas urbanas. Até ontem, o anúncio sempre ocorreu após um consenso [entre estado e município]. Mas não houve essa vontade de manter a integração".

Para o diretor presidente da Comec, o subsídio não deveria ter virado uma rotina. "O desarranjo daquela época [2012] foi adotado como rotina, como se tivéssemos estabelecido uma fonte eterna de financiamento para o sistema. E não era esse o objetivo".

Akel, entretanto, não descartou o aporte de subsídios pelo estado, mas desde que esse instrumento seja pontual. "O que propomos é uma calibração do sistema para que ele seja autossuficiente. Não significa, obrigatoriamente, aumento de tarifa. Precisamos de racionalização, com o incremento da bilhetagem eletrônica, diminuição de linhas sobrepostas e maior controle sobre evasão de recursos".

Agenda

Nesta segunda-feira (02), integrantes da Comec se reuniram com empresários do setor e têm uma nova reunião agendada para a próxima quinta-feira com os prefeitos dos 13 municípios integrados. Nesta terça-feira (03), segundo Akel, também houve um encontro com o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, intermediado pelo presidente da Urbs, Roberto Gregório. "Estávamos discutindo o reajuste do pagamento das linhas metropolitanas", disse.

Desde o dia 1º, quando já não havia mais convênio vigente, essa responsabilidade é da Comec. Um termo de encerramento do convênio foi publicado no Diário Oficial do Estado no final de janeiro para que a Urbs pudesse fazer os pagamentos daquele mês.

A Prefeitura de Curitiba já anunciou que, daqui para frente, será o governo do estado o responsável por pagar esses valores. Para tanto, a Urbs pretende depositar em uma conta os valores arrecadados com o cartão transporte em linhas metropolitanas.

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