A passagem de ônibus do transporte coletivo está mais cara em Maringá, no Noroeste do Paraná, desde domingo. O valor passou de R$ 2,55 para R$ 2,75 aos usuários que usam o cartão Passe Fácil ou cartões avulsos. Para quem paga em dinheiro ou usa o Passe Fácil no transporte executivo, o chamado "expressinho", a tarifa saltou de R$ 3 para R$ 3,25. E quem geralmente paga o expressinho com dinheiro, que custava R$ 3,45, terá de desembolsar R$ 0,30 a mais.
A empresa que administra o transporte público, a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC), fez o pedido do aumento e, segundo a prefeitura, o reajuste só poderia ser negado se o município recebesse R$ 750 mil em subsídios do governo do estado repasse que foi negado por Beto Richa (PSDB) na semana passada.
Na ocasião, em entrevista à RPCTV, o governador afirmou que não poderia absorver mais uma responsabilidade, uma vez que a isenção do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre o óleo diesel já é oferecida.
O município informou ainda que outros motivos impulsionaram a readequação dos valores. Entre os quais, o aumento nos salários dos funcionários que prestam serviço para a TCCC, com folha salarial que representa 48% da tarifa, e a alteração ocorrida nos insumos que formam o custo tarifário, como o reajuste do óleo diesel que chegou a 7%.
Em Maringá, quem usa o transporte público fora dos horários de pico tem desconto de 15% no valor da tarifa. Apesar do aumento da passagem, esse desconto será mantido, ressaltou o secretário municipal de Trânsito e Segurança, Ideval de Oliveira.
Ele explicou que o desconto é concedido em horários de menor movimento: das 8h30 às 10h30 e das 13h30 ás 16 h. "É uma tentativa de diminuir o número de carros nas ruas e a quantidade de usuários na hora do rush."