Após protestos de estudantes e integrantes do Movimento Passe Livre (MPL), realizados na manhã desta sexta-feira (25), a direção da Urbs, empresa que administra os ônibus de Curitiba e região metropolitana, entregou aos manifestantes um documento com as respostas das reivindicações pleiteadas em outro protesto realizado no mês passado.
As respostas foram divulgadas no site da Prefeitura de Curitiba. No documento, a autarquia afirma que para que os estudantes tenham os benefícios seria preciso aumentar o valor da tarifa de ônibus para os outros passageiros.
De acordo com o documento, se os 430 mil estudantes parassem de pagar a passagem, deixaria um rombo de 1,6 milhão por dia no sistema de transporte público. Para compensar, o valor da tarifa para os demais passageiros subiria para R$ 2,70, hoje é cobrado R$ 1,80.
Em reposta a argumentação que os estudantes teriam constitucionalmente o direito irrestrito à educação, a Urbs declara que este dever é dividido entre o município, o estado e a União. E, ainda segundo a nota, a Prefeitura de Curitiba cumpre integralmente a responsabilidade pelo acesso ao local de estudo para 100% dos alunos da rede municipal, contratando transporte escolar quando é necessário.
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