O MPL (Movimento Passe Livre) iniciou nesta segunda (5) as ações para tentar barrar o aumento da tarifa de ônibus de R$ 3 para R$ 3,50, sem a pretensão de repetir a magnitude dos protestos do ano passado.

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"Junho de 2013 já passou. Não existe fórmula para a luta", disse Andreza Delgado, 19, militante do Movimento Passe Livre, antes do início de aula pública marcada pelo grupo para a tarde desta segunda no Anhangabaú, região central de São Paulo.

Falando em nome do movimento, Andreza criticou o fato de o passe livre estudantil ter uma cota de 48 viagens. "Está longe de ser um passe livre estudantil. E é uma concepção fechada de educação, que não inclui outras atividades", disse.

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O grupo não acredita que a gratuidade para estudantes desmobilizará a manifestação marcada para sexta (9), em frente ao Theatro Municipal. O movimento sustenta que continua havendo mobilização em cidades onde há passe livre para estudantes.

A aula pública tem a previsão de participação do ex-secretário municipal de Transportes Lucio Gregori, cujas ideias inspiram o grupo.

Em junho de 2013, os atos do MPL também passaram a ser frequentados por adeptos de várias causas, entre elas grupos nacionalistas cujas ideias não tem identificação com as do grupo. Em um momento em que têm ocorrido manifestações de pessoas pedindo a volta do regime militar, os militantes do MPL não temem a contaminação do próximo protesto. "Não somos donos da luta, mas a aula serve para mostrar que a luta é pelo transporte grátis", disse Andreza.