A comissão da Pastoral da Terra, que chegou nesta quinta-feira (18) a Londrina, Norte do Paraná, para acompanhar a investigação sobre a desocupação dos integrantes do Movimento dos Sem-Terra da fazenda do deputado federal José Janene, quer que a Polícia Federal entre no caso para investigar a existência de milícias armadas .
A desocupação aconteceu na terça-feira (16), mas os sem-terra dizem que foram ameaçados por um grupo de seguranças, contratados pela família de Janene, que fizeram a desocupação.
Os representantes da comissão querem que o Ministério da Justiça abra investigação sobre a possível existência de milícias armadas no campo. "Se essa moda pega, daqui uns dias vamos ter proprietários de fazendas organizando suas milícias. Precisamos evitar antes que aconteça uma tragédia", disse o coordenador da Pastoral da Terra, Dionísio Vandressen, em entrevista ao telejornal Paraná TV.
A coimissão conversou com sem-terra que foram retirados da fazenda na madrugada de terça-feira. Ao tentar entrar no local, porém, foram barrados por policiais militares e seguranças particulares. O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) chegou a ligar para um assessor de Janene, mas não conseguiu autorização para entrar. A reintegração de posse da área já havia sido ordenada pela Justiça logo após a invasão, em setembro passado, mas não foi cumprida pela Polícia Militar. Dois homens que participaram da retirada dos sem-terra permanecem presos. A comissão também pediu ao delegado-chefe da Polícia Civil pressa nas investigações.
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