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Em Pato Bragado, no Oeste do estado, crianças e adolescentes não têm motivos para ficar à toa nas ruas. A rede pública de ensino oferece atividades para quem é bebê ou está perto dos 80 anos. Este ano não faltou vaga na creche para 83 crianças vindas de famílias com renda de até quatro salários mínimos ou opções para a prática de esporte, arte e lazer para quem está em idade escolar.

Suelen Beatrice Malldarner é o retrato de uma típica criança criada em Pato Bragado. Aos 9 anos, ela acaba de completar a 3.ª série do ensino fundamental, mas suas habilidades vão além das repassadas na escola. Suelen tem noções de como montar bijuterias, tocar teclado, lutar judô, fazer pintura e cantar em coral. Isso porque participa de seis oficinas oferecidas no projeto Piá Luz do Futuro, iniciativa da prefeitura para ocupar crianças com atividades no contraturno escolar.

Inspirada pelas aulas de pintura, a menina já pensa em seguir a carreira de artes plásticas. "Pinto no pano, em folhas. Quero ser pintora", diz. Segundo as professoras, as atividades oferecidas no contraturno deixam as crianças mais pacientes e tranqüilas. Atualmente, o projeto Piá Luz do Futuro atende 300 alunos.

Projetos na área de saúde também colocam a cidade de 4 mil habitantes, onde não é registrado um homicídio há mais de 10 anos, segundo a Polícia Militar, como referência no desenvolvimento humano. Um deles é o "Semeando Saúde", no qual nutricionistas desenvolvem atividades nas escolas para mudar os hábitos alimentares das crianças, incentivando-as, por exemplo, a comer mais frutas e menos bolachas e chips.

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