Cidades paulistas proíbem lavagem de túmulo no Finados
Várias cidades paulistas proibiram lavar túmulos, hábito comum às vésperas do Dia de Finados, para evitar desperdício de água. A prática pode render multa de até R$ 1.600, por exemplo, em Iracemápolis (SP). Na cidade, as denúncias serão checadas pelo Pelotão Ambiental, que também faz orientações sobre o uso racional da água. A medida está em vigor na cidade há dois meses.
Já em Limeira, a medida começou a valer há menos de dez dias e quem for flagrado lavando túmulos terá de desembolsar R$ 200. Uma placa informando sobre a proibição já foi colocada no Cemitério da Saudade, que deverá receber 15 mil pessoas amanhã.
Em Divinolândia, a medida entrou em vigor também agora, na semana de Finados. De acordo com a prefeitura, "a medida foi adotada porque lavar túmulos é uma forma de desperdiçar água." Em Potirendaba, a prefeitura não proibiu lavar as sepulturas, mas vetou o uso de mangueira de água. Agora, é liberado usar somente balde na limpeza dos 7 mil túmulos.
Depois de enfrentar um calor até de 35°C durante a tarde de sexta-feira, os paulistanos chegaram a aplaudir a chuva que atingiu várias regiões da capital à noite. Não chovia na cidade desde o último dia 26, quando foram registrados 5 milímetros, mas chuva mais significativa só havia ocorrido em 26 de setembro com 22 mm acumulados.
Embora na Casa Verde, Freguesia do Ó, Limão e Pirituba a chuva parecesse forte, o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) informou que era de baixa intensidade e não deveria perdurar pela madrugada. A área com maior instabilidade no Estado era a região de Sorocaba, no interior, única que marcou forte intensidade.
Após tanto tempo sem ver chuva, algumas pessoas comemoraram os pingos. "Meu irmão relata que paulistanos estão aplaudindo a chuva em um bar na Avenida Paulista", afirmou um usuário do Twitter. "Paulistanos aplaudem a chuva na região da Praça Roosevelt", informou outro. Ainda outra pessoa brincou: "Nossa, que som estranho é este lá fora? Ah, é chuva. Saudades de você, Dona Chuva".
A chuva de ontem não foi suficiente para tirar do mês de outubro deste ano a marca de mais seco em 84 anos do Sistema Cantareira, batendo o recorde de julho deste ano. Desde 1930, os rios que alimentam os reservatórios não registravam uma vazão tão baixa, de 4 mil litros por segundo, apenas 14,8% da média histórica mensal - que passou a ser registrada naquela década.
Os próximos dias indicam o retorno das chuvas generalizadas na capital paulista, com volumes mais elevados a partir de segunda-feira, inclusive na região dos reservatórios do Sistema Cantareira. Hoje, o dia começa com sol entre poucas nuvens, mas a quantidade de nuvens aumenta à tarde.
Falta de luz
Houve falta de luz em Perdizes por causa da chuva a partir das 22h30. Segundo a Eletropaulo, o problema foi causado por uma falha em um equipamento entre as Ruas Coriolano e Duílio que deixou sem energia as Ruas Doutor Augusto de Miranda, Barão de Bananal e Rua Raul Pompeia. Equipes da empresa estavam no local e a estimativa era que a energia voltasse até a meia-noite. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Chuva fraca não melhora situação do sistema CantareiraFolhapress
A chuva que atingiu São Paulo na noite de sexta-feira (31) e madrugada de sábado (1º) foi fraca na região do sistema Cantareira, reservatório que opera com índices críticos nos últimos meses.
O reservatório, que opera com a segunda cota do volume morto, tem 12,2% de sua capacidade neste sábado. Na sexta, era de 12,4%.
O mês de outubro fechou com pouca chuva no sistema. De acordo com dados da Sabesp, a média histórica para o mês de outubro é 130,8 mm de chuva. Em outubro, choveu apenas 42,5 mm.
A Sabesp informa que na área do reservatório choveu apenas 2,9 mm na última noite.
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a chuva que atingiu a cidade de São Paulo foi de apenas 5,6 mm. No domingo das eleições (27), por exemplo, a chuva foi mais forte (11,4 mm). Durante todo o mês de outubro, choveu apenas quatro dias.
A situação também é crítica no reservatório do Alto Tietê, que opera neste sábado com 6,5% de sua capacidade. Na sexta, era de 6,6%. A chuva na região na última noite foi mais forte com 14,2 mm.
Assim como no Cantareira, a chuva ficou abaixo do esperado para o mês de outubro. O acumulado no mês todo foi de 20,1 mm quando a média histórica é de 117,1 mm.
Sem racionamento e com bônus
Apesar dos índices críticos, a Sabesp e o governo estadual ainda não falam em racionamento de água. Neste sábado começa a vigorar o novo desconto para quem economizar água.
A partir de agora, quem conseguir redução entre 10% e 14,9% terá 10% de desconto na conta. Já os consumidores que diminuírem o consumo a partir de 15% e menos de 20% terão uma redução de 20% na conta. Os consumidores que conseguirem economizar a partir de 20% continuarão tendo 30% de desconto. O novo desconto chegará nas contas de dezembro.
O bônus valerá para as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, além da região bragantina.
O objetivo do novo modelo de bônus é motivar quem não tem conseguido atingir a meta atual (20%) a continuar economizando.
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